José Carlos Malato é realizador de rádio, apresentador de televisão e professor universitário. Nasceu a três de Julho de 1966 em Monforte no Alentejo.
Actualmente apresenta todos os dias, na RTP, o programa “Portugal no Coração” e o concurso “A Herança”.
Quando é que começou a sua carreira na área da comunicação?
Tinha 19 anos.
Como foi o seu percurso profissional até chegar à televisão?
Rádio A Tires Miramar, Oeiras, Rádio Comercial da Linha, Rádio Renascença (RR), RFM e SIC - logo no arranque.
O que é que o levou a escolher esta área profissional?
Puro acaso. Comecei, tomei-lhe o gosto e deixei o Hospital de S. José onde trabalhava.
Passou da rádio para a televisão. Como é que foi de início, sempre se sentiu à vontade em frente às câmaras de televisão?
Primeiro fui voz off e copywriter na SIC, fazia promoções. Depois fui convidado para ir para a RTP como redactor principal do departamento de auto promoção e só há quatro anos atrás o “Top +” e o “Portugal no Coração”.
A projecção mediática que a televisão lhe deu incomoda-o?
Sim, mas já sabia que estava incluída no pacote. Afinal já tenho 42 anos e tenho uma outra perspectiva da vida.
A sua preferência, enquanto profissional, recai na rádio ou na televisão?
Televisão, porque é mais completa em termos de comunicação.
Qual é a sua opinião em relação à televisão que se faz em Portugal?
Os fenómenos televisivos apresentam-se em vagas e seguem modelos internacionais. É a globalização. A televisão que temos está intimamente relacionada com o mundo que temos.
Onde é que se sente mais confortável, a apresentar o programa “Portugal no Coração” ou concursos?
Nos dois, apesar de preferir o modelo de comunicação do “Portugal no Coração”.
Durante cerca de dois anos apresentou o concurso “Um Contra Todos”, agora apresenta “A Herança”. Sente que neste momento é um dos apresentadores mais apreciados da televisão portuguesa?
As pessoas gostam de mim e do meu trabalho e tenho tido bons resultados. Isso não quer dizer que sou dos mais apreciados. Sou apreciado.
A sua boa disposição vem de alguma forma das suas origens alentejanas?
Acho que sim. Da genética e também por ter consciência que sou um sortudo.
E é sempre assim bem disposto, mesmo fora da rádio e dos ecrãs de televisão?
Tenho os meus dias de melancolia, mas... normalmente sim.
Quais são os seus passatempos?
Pintar, apesar de ter pouco tempo.
Para além de todos aqueles projectos em que actualmente está envolvido, há alguma coisa que ainda não tenha feito, mas tem grande vontade de fazer?
Não. Eu deixo que as coisas venham ter comigo. Tem sido sempre assim. Nunca coloco as minhas metas para além do que a minha vista alcança.
Em relação à casa onde trabalha (RTP), sente-se bem aí, ou se eventualmente surgir o convite de outra estação irá ponderar uma mudança?
Adoro trabalhar na RTP, mas a vida tem-me ensinado a nunca dizer nunca.